As 13 metas Wiccanas...

sexta-feira, 16 de novembro de 2012



 A grande meta de todas as religiões é elevar a alma a um estado mais harmonioso com a divindade. Na wicca além desta meta temos também metas a serem cumpridas, ou melhor, metas que servem como um guia para os praticantes se manterem no caminho certo em busca da harmonização com o universo.
Sendo assim a wicca possui 13 metas:
1. Conhecer a si mesmo.
2. Saber a sua arte.
3. Aprender e buscar conhecimento sempre.
4. Usar o que você aprendeu corretamente.
5. Manter o balanço (equilíbrio) de todas as coisas.
6. Manter suas palavras verdadeiras.
7. Manter seus pensamentos verdadeiros.
8. Celebrar a vida.
9. Alinhar você mesmo com os ciclos da Terra.
10. Manter seu corpo saudável e forte.
11. Exercitar seu corpo, sua mente e seu espírito.
12. Meditar, relaxar e se controlar.
13. Honrar a Deusa e o Deus em todos os momentos.

 Existe um poema muito bonito de autoria de Rae Beth que se encontra no final do livro A bruxa solitária, ele se chama Resoluções de uma bruxa e vale a pena ser lido:

Que eu seja como a que tece o pano na floresta, profundamente escondida.
Que eu possa fazer o meu trabalho sem interrupção.
Que eu seja uma exilada, se é este o sacrifício.
Que  eu  conheça  a procissão  sazonada do meu  espírito  e do meu  corpo,  e possa  celebrar os
quartos em cruz, solstícios e equinócios.
Que cada Lua Cheia me encontre a olhar para cima, nas árvores desenhadas no céu luminoso.
Que eu possa acariciar flores selvagens, cobri-las com as mãos.
Que eu possa libertá-las, sem apanhar nenhuma, para viver em abundância.
Que meus amigos sejam da espécie que ama o silêncio.
Que sejamos inocentes e despretensiosos.
Que eu seja capaz de gratidão.
Que eu saiba ter recebido a alegria, como o leite materno.  Que eu saiba isso como o meu cão, nos ossos e no sangue.
Que eu fale a verdade sobre a alegria e a dor, em canções que soem como o aroma do alecrim,
como todo o dia e na antigüidade, erva forte de cozinha.
Que eu não me incline à auto-integridade e à autopiedade.
Que eu possa me aproximar dos altos trabalhos da terra e dos círculos de pedra, como raposa
ou mariposa, e não perturbar o lugar mais que isso.
Que meu olhar seja direto e minha mão firme.
Que minha porta se abra àqueles que habitam fora da riqueza, da fama e do privilégio.
Que  os  que  jamais  andaram  descalços  não  encontrem  o  caminho  que  chega  à minha  porta.
Que se percam na jornada labiríntica.
Que eles voltem.
Que eu me sente ao lado do fogo no inverno e veja as achas brilhando para o que vier, e nunca
tenha necessidade de advertir ou aconselhar, sem que me peçam.  Que eu possa ter um simples banco de madeira, com verdadeiro regozijo.
Que o lugar onde habito seja como uma floresta.
Que haja caminhos e veredas para as cavernas e poços e árvores e flores, animais e pássaros,
todos conhecidos e por mim reverenciados com amor.
Que minha existência mude o mundo não mais nem menos do que o  soprar do vento, ou o orgulhoso crescer das árvores.
Por isso, eu jogo fora minha roupa.
Que eu possa conservar a fé, sempre.
Que jamais encontre desculpas para o oportunismo.
Que eu saiba que não tenho opção, e assim mesmo escolha como a cantiga é feita, em alegria
e com amor.
Que eu faça a mesma escolha todos os dias, e de novo.
Quando falhar, que eu me conceda perdão.
Que eu dance nua, sem medo de enfrentar meu próprio reflexo.

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