Wicca - Deidades...

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012



O deus e sua representação: como caçador-coletor representado por um ser humano com chifres de alce.
A deusa e suas três faces: a virgem ou donzela, a mãe e a anciã.

“Para a Wicca, existe um princípio criador, que não tem nome e está além de todas as definições. Desse princípio, surgiram as duas grandes polaridades, que deram origem ao universo e a todas as formas de vida."

O deus
Um dos princípios da bruxaria é a harmonia tanto consigo quanto com o universo. Trabalham com energias masculinas e femininas mesmo sendo uma religião matrifocal, a deusa e seu consorte vivem em total equilíbrio e igualdade, muitas das estatuetas e pinturas rupestres da antiguidade mostravam a deusa rodeada por animais completamente masculinos, como leões e veados, outras estatuetas tinham espécies de corpos mórficos, uma mistura do masculino e do feminino em um só ser.

Na maioria dos mitos o deus nasce da deusa depois se torna seu consorte (marido), trazendo à tona a fertilidade, vive em harmonia com ela depois morre seguindo o ciclo da vida, morte e renascimento. Não somente como o sol o deus esta representado em muitas faces na natureza, principalmente na sua face indomável, que exemplifica a fase do homem como caçador-coletor representado por um ser com aspecto humano, porém com chifres, chifres esses de alce, mostrando ainda um animal selvagem.

Conforme o homem foi "domesticando" a terra e os animais, esse deus passou a ser apresentado por corpo humano, mas com chifres de bode, um animal dócil e domesticável. Mesmo tendo chifres de bode ainda mantinha em seu ser a força do deus selvagem dos chifres de alce, como atesta a natureza do deus pã.

Como a deusa, o deus também tem muitas faces e muitos nomes, cernunos (kernunos) descreve bem a face deste deus selvagem em que acreditavam os celtas, Dionísio também tem chifres e representa a virilidade, em algumas ocasiões seus chifres são de bode outras de touro, essa imagem de touro como as representações em que Dionísio aparece com serpentes têm ligações com os ritos lunares da antiga Europa. Sabemos que em algumas tradições Dionísio era consorte de Ártemis, confirmando a sua natureza silvestre. Ao chegar à Itália o culto a Dionísio foi adaptado à vida da nova terra. Quando esse deus foi atribuído aos vinhedos teve o nome modificado para baco muitas vezes o deus cornifico na Itália também recebia um coroa de folhas de uva, e atrás surgiam seus chifres.

Outra face do deus é a do senhor da colheita - green man, aqui encontramos mais uma vez a figura de Dionísio, sendo o único deus não indo-europeu da antiga Europa, aqui ele aparece como o senhor da colheita, tendo uma imagem mais madura, como as sementes depois que o sol brilhante e fervoroso as fez germinar, instiga o verdejar da terra  após o frio inverno.

As estrelas são pequenos sóis distantes, também associadas ao deus, como os desertos escaldantes, e as altas montanhas.

Os símbolos normalmente utilizados para representar ou cultuar o deus incluem a espada, chifres, a lança, a vela  , a flecha, bastão mágico, o tridente, o punhal, faca ou athame  , as cores são o dourado, marrom, azul, verde e amarelo. Os principais Sabbahts ligados ao deus é o Yule, que marca o nascimento da criança da promessa, em Ostara o deus se torna um jovem que esta alcançando sua maturidade. A deusa e o deus são iguais e unidos.

A deusa

A grande mãe representa a energia universal geradora, o útero de toda criação. É associada aos mistérios da lua, da intuição, da noite, da escuridão e da receptividade. É o inconsciente, o lado escuro da mente que deve ser desvendado. A lua nos mostra sempre uma face nova a cada sete dias, mas nunca morre, representando os mistérios da vida eterna.

Na Wicca, a deusa se mostra com três faces: a virgem ou donzela, a mãe e a velha sábia, sendo que esta última ficou mais relacionada à bruxa  na imaginação popular. A deusa tríplice mostra os mistérios mais profundos da energia feminina, o poder da menstruação na mulher, e é também a contraparte feminina presente em todos os homens, tão reprimida pela cultura patriarcal!

A deusa é a mãe universal. É fonte da fertilidade, da infinita sabedoria e dos cuidados amorosos. Segundo a Wicca, ela possui três aspectos: a donzela, a mãe e a anciã, que simbolizam as luas crescente, cheia e minguante. Ela é a um só tempo o campo não arado, a plena colheita e a terra  dormente, coberta de neve. Ela dá à luz em abundância. Mas, uma vez que a vida é um presente seu, ela a empresta com a promessa da morte.

Esta não representa as trevas e o esquecimento, mas sim um repouso pela fadiga da existência física. É uma existência humana entre duas encarnações. Uma vez que a deusa é a natureza, toda a natureza, ela é tanto a tentadora como a velha; o tornado e a chuva fresca de primavera; o berço e o túmulo. Porém, apesar de ela ser feita de ambas as naturezas, a Wicca  a reverencia como a doadora da fertilidade, do amor  e da abundância, se bem que seu lado obscuro também é reconhecido.

Nós a vemos na lua, no silencioso e fluente oceano e no primeiro verdejar da primavera. Ela é a incorporação da fertilidade e do amor. A deusa é conhecida como a rainha do paraíso, mãe dos deuses  que criaram os deuses, a fonte divina, a matriz universal, a grande mãe e incontáveis outros títulos.

Muitos símbolos são utilizados na Wicca  para honrá-la, como o caldeirão, a taça  , o machado, flores de cinco pétalas, o espelho  , colares, conchas do mar, pérolas, prata, esmeralda... Para citar uns poucos. Por governar a terra, o mar e a lua, muitas e variadas são suas criaturas. Algumas incluíram o coelho, o urso, a coruja, o gato, o cão, o morcego, o ganso, a vaca, o golfinho, o leão, o cavalo, a corruíra, o escorpião, a aranha e a abelha. Todos são sagrados a deusa! A deusa já foi representada como uma caçadora correndo com seus cães de caça; uma deidade celestial caminhando pelos céus; a eterna mãe com o peso da criança; a tecelã de nossas vidas e mortes; uma anciã caminhando sob o luar buscando os fracos e esquecidos, assim como muitos outros seres. Mas independente de como a vemos, ela é onipresente, imutável, eterna e assim como o deus vive dentro e fora de nós.

Panteões - A Grécia e Seus Mitos...


A história dos deuses gregos começa com o surgimento espontâneo de Gaia (a mãe terra) a partir do caos. Gaia então teve um filho: Urano (o céu). Da união entre Gaia e Urano nasceram três ciclopes (gigantes com um só olho no meio da testa), três hecatonquiros (gigantes de 100 braços e 50 cabeças) e 12 titãs. Como não suportava a feiura dos ciclopes e dos hecatonquiros, Urano os escondeu no submundo, o tártaro. Gaia se recusou a ter novos filhos e cansada dos maus tratos de Urano, pediu que os titãs o derrotassem. O único que enfrentou Urano foi o caçula dos titãs Cronos, que com uma foice dada por Gaia cortou os testículos do pai e os jogou no mar. Assim, Cronos derrotou Urano e assumiu seu lugar como deus soberano do mundo. Os titãs então passaram a reinar absolutos na terra, Cronos casou-se com sua irmã Réia e deu origem a linhagem que depois ocuparia o monte Olimpo. Gaia profetizou a Cronos que assim como seu pai, ele também seria derrotado pelo seu próprio filho. Receioso de que a profecia se tornasse verdade, Cronos refugiou-se em sua pequena cidade no monte Othrys e devorou um por um, todos os filhos que Reia tinha, tão logo eles nasciam. Reia, claro que não gostava disso e arquitetou um plano: quando seu filho mais novo nasceu, Zeus, ela o envio para a ilha de Creta para protegê-lo de Cronos e deu em seu lugar uma pedra envolvida com roupas de bebê para Cronos devorar. Zeus cresceu na ilha de Creta e quando já era adulto foi instruído por Metis (a prudência) como tirar os irmãos devorados de dentro do pai com um néctar mágico. Zeus levou o néctar até o monte Othrys, e disfarçado, entregou uma taça de néctar para Cronos, que depois de alguns goles vomitou todos os filhos já transformados em adultos. De sua boca saíram Poseidon, Hera, Hades, Héstia e Deméter, que juntaram-se numa batalha conhecida hoje como guerra cósmica ou tianomaquia. Como os deuses não eram poderosos o suficiente para enfrentar os titãs, Zeus libertou os ciclopes do submundo para que estes lhes fabricassem armas mágicas. Zeus ganhou os raios do céu, Hades um capacete que o deixava invisível e Poseidon um tridente que o permitia controlar tempestades e terremotos. Com a vitória dos deuses, todos os titãs foram punidos e exilados no tártaro, inclusive Cronos, porém Atlas um dos lideres dos titãs foi sentenciado a carregar para o resto da eternidade o globo celestial nas costas. Os deuses enfrentaram muitas outras batalhas por sua soberania como a guerra contra os gigantes conhecida como Gigantopia. Mas o fato é que eles permaneceram soberanos e hoje formam o panteão mais conhecido do mundo.



  • Afrodite é a deusa do amor, da beleza e da sexualidade. Existem duas versões sobre sua origem. A primeira diz que Afrodite surgiu de uma espuma branca do mar gerada pelos testículos de Urano que lá foram jogados por Cronos. E a segunda que ela é filha de Zeus. Seus símbolos incluem a murta, o golfinho, o pombo, o cisne, a rosa, a romã e a limeira. Entre seus protegidos contam-se os marinheiros e artesãos. Ela vista como o aspecto jovial e amoroso da deusa que ajuda jovens a encontrarem a essência do amor.




  • Apolo filho de Zeus  e irmão gêmeo de Ártemis. Conhecido antigamente como deus da música e das artes foi depois associado ao deus sol. Patrono dos arqueiros, ele também protege aqueles de criatividade brilhante e fornece forças divinatórias como as que regiam o oraculo de delfos.



  • Ares era filho de Zeus e Hera. Embora muitas vezes tratado somente como o deus da guerra, ele também é o deus da persistência e do espirito de luta.



  • Ártemis era filha de Zeus e irmã gêmea de Apolo. Conhecida como a deusa das amazonas, ela era  ligada essencialmente a vida selvagem e a caça, associada hoje em dia pela wicca a luz da lua e a magia.



  • Atena nasceu da cabeça de Zeus e era tida como uma das deusas mais importantes do Olimpo e adorada em toda Grécia. Ela era a deusa da guerra, da civilização, da sabedoria, da estratégia, das artes, da justiça e da habilidade.



  • Deméter é irmã de Zeus, deusa da terra cultivada, das colheitas e das estações do ano. É propiciadora do trigo, planta símbolo da civilização. Na qualidade de deusa da agricultura, fez várias e longas viagens com Dionísio ensinando os homens a cuidarem da terra e das plantações.




  • Dioniso deus dos ciclos vitais, das festas, do vinho, da insânia, mas, sobretudo, da intoxicação que funde o bebedor com a deidade. Filho de Zeus e também conhecido como deus do teatro.




  • Hades, é o deus do Mundo Inferior e dos mortos. Seu nome era usado frequentemente para designar tanto ele quanto o reino que governa, nos subterrâneos da Terra.



Hefesto filho de Zeus e Hera, era o deus da tecnologia, dos ferreiros, artesãos, escultores, metais, metalurgia, fogo e dos vulcões. Servia como ferreiro dos deuses, e era cultuado nos centros manufatureiros e industriais da Grécia, especialmente em Atenas. Os símbolos de Hefesto são um martelo de ferreiro, uma bigorna e uma tenaz, embora por vezes tenha sido retratado empunhando um machado.



  • Hera é a deusa do casamento, irmã e esposa do sempre infiel Zeus, ela por conta disso, a fidelidade conjugal. Retratada como majestosa e solene, muitas vezes coroada com os polos (uma coroa alta cilíndrica usada por várias deusas), Hera pode ostentar na sua mão uma romã, símbolo da fertilidade, sangue e morte, e um substituto para as cápsulas da papoula de ópio. A vaca, e mais tarde, o pavão eram animais relacionados com ela, que também é tida como a protetora dos lares.



  • Hermes era filho de Zeus e de Maia e possuidor de vários atributos. Divindade muito antiga, já era cultuado na história pré-Grécia antiga possivelmente como um deus da fertilidade, dos rebanhos, da magia, da divinação, das estradas e viagens, entre outros atributos. Ao longo dos séculos tornou-se o mensageiro dos deuses e patrono da ginástica, dos ladrões, dos diplomatas, dos comerciantes, da astronomia, da eloquência e de algumas formas de iniciação, além de ser o guia das almas dos mortos para o reino de Hades, apenas para citar-se algumas de suas funções mais conhecidas. Era dotado de asas nos pés ou na cabeça para facilitar sua rápida locomoção para transmitir mensagens dos deuses.



  • Poseidon, assumiu o estatuto de deus supremo do mar. Também era conhecido como o deus dos terremotos e dos cavalos. Os símbolos associados a Poseidon com mais frequência eram o tridente e o golfinho.



  • Zeus, é o rei dos deuses, soberano do Monte Olimpo e deus do céu e do trovão. Seus símbolos são o relâmpago, a águia, o touro e o carvalho.


Panteões - O Egito e Seus Mitos...

terça-feira, 4 de dezembro de 2012



O panteão egípcio também apresentava uma história central e como na mitologia grega e nórdica também haviam certas desavenças familiares. Claro que existiam centenas de divindades adoradas no antigo Egito, algumas delas foram inclusive trocadas mesmo durante o período antigo, mas eu citarei apenas as divindades mais comuns e importantes do panteão.
Para os egípcios o mundo foi criado pelo deus Rá. Tudo no universo era um grande oceano e o deus Rá queria encontrar um lugar seco para dali começar a formar todas as coisas, ele encontrou uma pequena ilha e de lá criou todos os seres e coisas existentes  somente chamando seus nomes. Depois ele pediu ao seu olho, a deusa Hathor, que fosse procurar outros deuses. Harthor foi e ao regressar viu que Rá já havia posto um novo olho em seu lugar, ela então começou a chorar e de suas lágrimas surgiram os primeiros homens. Os deuses que Hathor havia encontrado eram Shu e Tefnut. Eles se casaram e tiveram dois filhos: Geb, a terra, e Nut o céu. Geb e nut se casaram e tiveram muitos filhos: as estrelas. Shu ficou irado com a quantidade de filhos e proibiu Nut de gerar mais filhos, mais a deusa ganhou em uma aposta cinco dias em que poderia dar a luz e nesse tempo nasceram as maiores divindades do Egito: Osiris, Seth, Neftis e Isis.


  • Rá (ou Ré, Atum-Ra, Amon-Rá), é o deus do Sol, identificado primordialmente com o sol do meio-dia. Acreditava-se que era soberano de todas as partes do mundo criado (o céu, a terra e o mundo inferior) É associado com o falcão ou o gavião.



  • Tefnut(ou também Tefnet) é a deusa que personificava a umidade e as nuvens. Tefnut simbolizava generosidade e também as dádivas e enquanto seu irmão e consorte Shu afasta a fome dos mortos, ela afasta a sede.



  • Shu é o deus do ar seco, do estado masculino, calor, luz e perfeição.



  • Geb é o deus egípcio da terra, e também é considerado deus da morte, pois acreditava-se que ele aprisionava espíritos maus, para que não pudessem ir para o céu. Estimulava o mundo material dos indivíduos e lhes assegurava enterro no solo após a morte. Umedecia o corpo humano na terra e o sela para a eternidade no túmulo. Suas cores eram o verde (vida) e o preto (lama fértil do Nilo). É o suporte físico do mundo material, sempre deitado sob a curva do corpo de Nut. É o responsável pela fertilidade e pelo sucesso nas colheitas. É sempre representado com um ganso sobre a cabeça, nas pinturas.



  • Nut representava o céu e era significativamente invocada como a mãe dos deuses.



  • Osíris (Ausar) era um deus associado à vegetação e a vida no Além. Marido de Ísis e pai de Hórus, era ele quem julgava os mortos na "Sala das Duas Verdades", onde se procedia à pesagem do coração ou psicostasia.



  • Ísis (em egípcio: Auset) Foi cultuada como modelo da mãe e da esposa ideais, protetora da natureza e da magia. Era a amiga dos escravos, pescadores, artesãos, oprimidos, assim como a que escutava as preces dos opulentos, das donzelas, aristocratas e governantes.Ísis é a deusa da maternidade e da fertilidade. Ísis também foi conhecida como a deusa da simplicidade, protetora dos mortos e deusa das crianças de quem "todos os começos" surgiram, e foi a Senhora dos eventos mágicos e da natureza. Em mitos posteriores, os antigos egípcios acreditaram que as cheias anuais do rio Nilo ocorriam por causa das suas lágrimas de tristeza pela morte de seu marido, Osíris. Esse evento, da morte de Osíris e seu renascimento, foi revivido anualmente em rituais (parecidos com o que fazemos nos sabbaths).



  • Seth (ou Set) é o deus da violência e da desordem, da traição, do ciúme, da inveja, do deserto, da guerra, dos animais e serpentes. Seth era encarnação do espírito do mal e irmão de Osíris, o deus que trouxe a civilização para o Egito. Seth era também o deus da tempestade no Alto Egito. Era marido e irmão de Néftis. É descrito que Seth teria rasgado o ventre de sua mãe Nut com as próprias garras para nascer. O deus vermelho fazia de tudo para conseguir o controle dos deuses e ficar no lugar de seu irmão Osíris. Ele originalmente auxiliava Rá em sua eterna luta contra a serpente Apófis(o proprio caos) no barco solar, e nesse sentido Seth era originalmente visto como um deus bom.



  • Néftis representava as terras áridas e secas do deserto e a morte. Ela ajudou Ísis a recolher os pedaços de Osíris quando Seth o destruiu.



  • Hórus (ou Heru-sa-Aset, Her'ur, Hrw, Hr ou Hor-Hekenu) é o deus dos céus, muito embora sua concepção tenha ocorrido após a morte de Osíris, Hórus era filho de Osíris. Tinha cabeça de falcão e os olhos representavam o Sol e a Lua. Matou Seth, tanto por vingança pela morte do pai, Osíris, como pela disputa do comando do Egito. Após derrotar Seth, tornou-se o rei dos vivos no Egito. Perdeu um olho lutando com Seth, que foi substituído por um amuleto de serpente, (que os faraós passaram a usar na frente das coroas), o olho de Hórus, (anteriormente chamado de Olho de Rá, que simbolizava o poder real e foi um dos amuletos mais usados no Egito em todas as épocas). Depois da recuperação, Hórus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Seth. O olho que Hórus feriu (o olho esquerdo) é o olho da Lua, o outro é o olho do Sol. Esta é uma explicação dos egípcios para as fases da lua, que seria o olho ferido de Hórus em recuperação.



  • Hator (ḥwt-ḥr"), era uma deusa que personificava os princípios do amor, beleza, música, maternidade e alegria. Era uma das divindades mais importantes e populares do Egito Antigo, venerada tanto pela realeza quanto pela população comum, em cujas sepulturas ela é descrita como a "Senhora do Ocidente", que recebe os mortos na próxima vida. Entre suas outras funções está a de deusa da dança, terras estrangeiras e fertilidade, responsável por auxiliar as mulheres durante o parto, bem como o de padroeira dos mineiros.



  • Thoth (Tot, Tôt, Toth, Zonga, Djehuty ou Zehuti), deus da sabedoria, um deus cordato sábio, assistente e secretário-arquivista dos deuses. É uma divindade lunar (o deus da Lua) que tem a seu cargo a sabedoria, a escrita, a aprendizagem, a magia, a medição do tempo, entre outros atributos. Era frequentemente representado como um escriba com cabeça de íbis (a ave que lhe estava consagrada). Também era representado por um babuíno. A importância desta divindade era notória, até porque o ciclo lunar era determinante em vários aspectos da atividade civil e religiosa da sociedade egípcia.




  • Maat (ou Maet) é a deusa da Justiça e do Equilíbrio. É representada por uma mulher jovem exibindo na cabeça uma pluma. É filha de Rá, o deus Sol e esposa de Tot (alguns escritores defendem que o deus-lua Tot era o irmão de Ma'at), o escriba dos deuses com cabeça de ibis. Com a pena da verdade ela pesava as almas de todos que chegassem ao Salão de Julgamento subterrâneo. Colocava a pluma na balança, e no prato oposto o coração do falecido. Se os pratos ficassem em equilíbrio, o morto podia festejar com as divindades e os espíritos dos mortos. Entretanto, se o coração fosse mais pesado, ele era devolvido para Ammit, (que é parte hipopótamo, parte leão, parte crocodilo) para ser devorado.



  • Anúbis ( Ἄνουβις, Anoubis, Inpu, Anup, Anpu e Ienpw ) deus com cabeça de chacal associado com a mumificação e a vida após a morte. Anúbis era o deus dos mortos mais importante. Depois de algum tempo a função de julgar foi de Anúbis para Osíris.



  • Anukel (ou Anukis) era uma deusa, inicialmente ligada à água, tendo se tornado mais tarde uma deusa associada à sexualidade. O seu nome significa "abraçar".



  • Bastet (Bast, Ubasti, Ba-en-Aset ou Ailuros) é uma divindade solar e deusa da fertilidade, além de protetora das mulheres grávidas. Também tinha o poder sobre os eclipses solares. Quando os gregos chegaram no Egito, eles associaram Bastet com Artemis e ela deixou de ser a deusa do sol para ser a deusa da lua.



  • Sokar ( Seker , Sokaris, Σωχαρης Soc'haris) era um deus funerário. O seu nome significa "o que está encerrado". Era representado como um falcão ou como um homem mumificado com cabeça de falcão com uma coroa atef (coroa branca do Alto Egito com duas plumas). Era o deus de Sakara, a necrópole da cidade de Mênfis, uma das várias capitais que o Antigo Egito teve. Já era adorado nesta região na época pré-dinástica, acreditando-se que nestes tempos teria associações com a fertilidade. Era também visto como o patrono dos artesãos, talvez por influência da sua identificação com Ptah. Acreditava-se que o deus fazia os ossos do soberano, bem como os perfumes utilizados nas cerimonias dedicadas aos deuses.



Os deuses estão citados por ordem cronológica na historia egípcia  mas ha outros vários panteões que existem. Espero que tenham gostado!

E agradeço ao poste da Selena, tirei os detalhes desse post em seu blog: Grimório da Luna.

Panteões - Os Deuses...


Os nomes dos Deuses variam de acordo com a cultura de um povoado ou nação. Para os egípcios, por exemplo, Ísis seria a personificação da Grande Mãe, da Senhora, da Deusa, enquanto que, para os celtas, ela seria Cerridwen. 

O mesmo acontece com os nomes dos deuses: Hermes é o deus mensageiro dos gregos, enquanto que Mercúrio responderia pela mesma "pasta" para os romanos. Ou Hélio seria o deus-sol dos gregos, enquanto que, para os celtas, esse seria chamado de Lugh.
A Bruxa (ou o bruxo) é muito particular na sua crença. Ela pode se achar mais conectada com o panteão e a tradição egípcia, por exemplo, e cultuar Ísis, Bastet, Hathor, Thoth, Osíris, etc, ou se identificar mais com a história greco-romana e achar mais intimo reverenciar os Deuses deste panteão. A afinidade e atração por um certo grupo de divindades é algo muito particular. Quem decide é você.
Panteão é o termo que damos ao conjunto de nomes das divindades de um povo, ou seja, quando desejamos citar os Deuses Gregos estamos falando sobre o Panteão Grego, e assim temos o panteão Egípcio, Nórdico, Celta, Romano, Hindu, e mais um monte.
Os panteões podem ser correlacionados, criando-se uma lista de referencia, por exemplo, como já foi citado Ísis corresponde a Cerridwen, que corresponde a Hera e por ai vai, sendo que é importante compreender que apesar dessas deusas possuírem atividades singulares, seus mitos, sua vivencia e personalidade são distintas, elas são Deusas distintas, unificadas apenas na questão de serem todas a Energia Feminina Criadora.
É muito importante que todo neófito (buscador) Wiccaniano estude e interaja com os diferentes panteões até encontrar aquele mais singular a sua personalidade e intimidade.

Wicca - Objetos Mágicos...


Estes são alguns instrumentos utilizados na Wicca. Mas lembre-se: o mais importante nos rituais e encantamentos são a sua intenção, a força do seu pensamento, sua imaginação e concentração para visualizar o seu objetivo. Não são os instrumentos que fazem de você um wiccano, e também não são eles que tem poder, mas sim você.


  1. O Bruxo: Nós somos a maior e melhor  ferramenta  criada pela Deusa e pelo Deus. Nossos corpos e mentes são capazes de fazer a melhor de todas as Magias sem a utilização de um único Instrumento Mágico.  São nossas intenções e energias  que conduzem qualquer  tipo de trabalho mágico. Existem inúmeros Bruxos que optam por não usar nenhum aparato ritualístico, utilizando sua própria energia como fonte de poder. 


  • Terra: Nosso próprio corpo.
  • Ar: Nosso sopro e nossa respiração. 
  • Fogo: A temperatura do nosso corpo.
  • Água: Nossa saliva e nosso sangue.


Um Bruxo deve treinar seu corpo e mente a fim de trabalhar positivamente um encantamento e a realização de um ritual. Nunca se esqueça de que você e a maior ferramenta  mágica entre todas e que é seu enfoque e concentração , intenções e desejos, que produzem a verdadeira  Magia.
É muito importante para um Bruxo vivenciar e sentir a força dos elementos dentro de si. Isso constitui uma regra básica para qualquer pratica mágica ser bem-sucedida.  Um Bruxo  deve aprender  a escutar  a voz que reside em seu interior e sentir o pulsar da Terra, as batidas do coração da Grande Mãe, a fim de que esteja em unidade com a natureza e com o Universo. Somente a partir disso a vida de um Bruxo realmente ira tornar-se mágica e, integrado com a Natureza e com o Cosmo, ele poderá  seguir rumo á  sua evolução



     2.  O Altar:  Sempre que possível, uma bruxa deve ter seu Altar, que deverá ser seu ponto de ligação com os Deuses. Não precisa ser nada complicado ou luxuoso. Tradicionalmente, ele deve ficar ao Norte. Uma vela preta é colocada a Oeste simbolizando a Deusa, e uma vela branca a Leste para o Deus. No Altar deve estar o Cálice e o Athame, o Pentagrama, a Varinha e outros objetos utilizados nos rituais. Também é comum se colocarem símbolos para os Quatro Elementos, como uma pena para o Ar, uma planta para a Terra, uma vela vermelha ou enxofre para o Fogo, e, logicamente, água para esse mesmo elemento. 

Muitas pessoas colocam um símbolo para a Deusa e o Deus, como uma concha e um chifre, ou mesmo estátuas e gravuras dos Deuses. Deve ser criativo, pois o Altar é o um espaço pessoal, onde deve ser colocado amor. Se, por algum motivo, não for possível montar um Altar, pode ser um espaço na sua imaginação, pois o verdadeiro Templo está dentro de você, ou vá para a Natureza e faça dela o mais lindo de todos os santuários.


     3. O Pentáculo:  O Pentáculo é normalmente um disco, um prato de metal ou madeira com a figura de Pentagrama dentro de um círculo. Ele é usado para consagrar várias outras ferramentas. É também utilizado como um ponto focal de concentração. É associado ao elemento Terra e seu ponto cardeal. Alguns Bruxos usam um Pentáculo para invocar qualquer elemento da Natureza. Você poderia fazer seu próprio Pentáculo com argila ou com uma pedra, pintando o símbolo do Pentagrama sobre o material escolhido. 

Ele é utilizado para consagrar ervas e para carregar magicamente um talismã ou qualquer instrumento que precise de uma dose de energia extra, e é utilizado também para proteção. Representa a ligação do Bruxo com os Deuses.


    4. O Livro das Sombras: O livro das sombras (também conhecido como Livro Negro ou Grimório) é o diário secreto no qual o bruxo registra seus encantamentos, invocações, rituais, sonhos, receitas de várias poções pessoais e outros assuntos. Um livro desse tipo pode ser mantido por um indivíduo em separado ou por todo um coven. 

Quando ocorre a morte do bruxo, o livro das sombras pode ser passado para seus filhos ou netos, mantido pela Alta Sacerdotisa e pelo Alto Sacerdote do coven (se o bruxo for membro de um deles no momento de sua morte) ou queimado para proteger os segredos da arte. Qualquer que seja a decisão tomada, ela naturalmente depende dos costumes daquela determinada tradição wiccana ou da vontade pessoal do bruxo.

   

     5. O Athame: O punhal é uma faca ritualística com cabo preto e lâmina de fio duplo, tradicionalmente gravada ou cunhada com vários símbolos mágicos e astrológicos. Representa o antigo e místico elemento ar, símbolo da força da vida, e é usado pelos bruxos para traçar círculos, exorcizar o mal e as forças negativas, controlar e banir os espíritos elementais, guardar e direcionar a energia durante os rituais. 

Utiliza-se o punhal com cabo branco (bolline) somente para cortar varetas, colher ervas para magia ou para cura, esculpir a tradicional lanterna de Samhain e gravar runas e outros símbolos mágicos em velas e talismãs.



    6. O Boline: O Bolline é uma faca com o cabo branco. Ele é utilizado na colheita de ervas, na construção de talismãs e amuletos mágicos. Existem alguns modelos de Bolline na forma de uma pequena foice, totalmente de prata, em alusão ao antigo Instrumento dos Druidas para a colheita de ervas que possuía esta forma. Ele é um Instrumento opcional, visto que muitos Bruxos usam o átame para desempenhar a função de colher as ervas e construir talismãs.



   7. A Varinha Mágia: A vareta (também conhecida como Bastão de Fogo) é um bastão fino de madeira, feito de um galho de árvore. Representa o antigo e místico elemento fogo, é símbolo de força, de vontade, e de poder mágico do bruxo que o possui. A vareta de acordo com vários compêndios de magia, deve ter aproximadamente 50 cm de comprimento. é usada para invocar as salamandras (elementais do fogo) em determinados tipos de rituais, traçar círculos, desenhar símbolos mágicos, direcionar a energia e mexer bebidas no caldeirão.

 Varetas de freixo são usadas em ritos de cura, as de sabugueiro para consagração e banimentos, as de acácia e aveleira para todos os tipos de magia "branca". As de carvalho servem para magia druídica e solar. Em magias lunares para invocar à Deusa, magia de desejo e ritos de cura usamos varetas de salgueiro e sorveira.


    8. O Caldeirão: O caldeirão é um pequeno pote escuro de ferro fundido que combina simbolicamente as influências dos quatro antigos e místicos elementos e que representa o ventre divino da Deusa Mãe, sendo utilizado pelos bruxos para vários propósitos como ferver poções, queimar incenso e guardar carvão, flores, ervas ou outros elementos mágicos. 

O caldeirão pode ser usado também como instrumento para divinação - muitos bruxos enchem seu caldeirão com água na noite de Samhain e os utilizam como espelho mágico para olhar o futuro ou o passado.


    
    9.  Cálice: O cálice (também conhecido como taça ou vaso sagrado) representa o elemento água e é usado no altar durante os rituais.


    10. Espelho Mágico: Esta é uma antiga prática irlandesa muito utilizada pelos camponeses. Pegue um espelho e unte-o com uma mistura de sal e limão. Aguarde uma noite de Lua Crescente e "aprisione-a" no espelho (refletindo nele sua imagem). Seu espelho estará magnetizado, sempre que quiser peça para que a Luz, que agora mora dentro dele, ilumine seus caminhos.



    11. A Espada: A espada cerimonial representa o elemento fogo e é o símbolo da força do bruxo. Em certas tradições wiccanas, a espada cerimonial é usada no lugar do punhal de cabo preto pela Alta Sacerdotisa do coven, para traçar ou apagar um círculo. A espada, como o punhal, pode também ser usada para controlar e banir espíritos elementais e para guardar e direcionar a energia durante os rituais.


    12.  A Vassoura: A vassoura é símbolo do magistério feminino e das forças purificadoras da natureza. Até hoje é costume "limpar" as energias negativas de uma casa varrendo-as para fora com uma vassoura desenhada com símbolos mágicos (pentagrama, círculo, taça, espada).


Lembrem-se que os objetos na Wicca não são muito importantes (Não estou desvalorizando-os eu sei que precisamos deles) O que eu quero dizer é que a fonte do poder é Você mesmo, os instrumentos são apenas uma maneira de conduzir o poder! Blessed Be!









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